Não vou dizer tudo o que penso sobre o assassino de Realengo, no Rio de Janeiro, mesmo por que nada adiantaria. Porém são vários os aspectos a serem analisados e lições a aprender deste episódio.
O primeiro é que deve-se instituir no Brasil o horário integral em todas as escolas, de todos os níveis, privadas e públicas. Com esta medida, o controle de quem não está na sala de aula, lugar de toda criança, é fácil de fazer. O controle me refiro.
Segundo, que nas escolas, onde está o nosso bem maior: nossos filhos, há que ter segurança, sim. Há de ter controle de quem entra e sai, sim. Há que haver detector de metais, sim.
Se nos bancos há um controle rígido onde apenas guardam dinheiro e papel, por que nas escolas onde guardam, durante grande parte do dia, nosso maior tesouro, não tem segurança alguma?
Terceiro: A arma usada pelo sujeito foi roubado de um outro. A população está armada. Logo, faz-me lembrar que há alguns anos, foi feito um plebiscito contra o desarmamento. E olha que eu participei de passeatas em prol da proibição, lembro que era para votar pela vida no número 2. Bem, à vocês que votaram contra, ou seja a favor de que pudesse comprar armas facilmente, eu pergunto: Como está a consciência? Quais são os seus sentimentos?
A mesma arma que hoje poderia estar proibida, foi parar nas mãos de um doente que matou crianças. Meninos e especialmente meninas da idade de muitos nossos filhos.